Em meus anos como observador atento das mudanças sociais e econômicas do Brasil, confesso que raras vezes presenciei uma transformação tão marcante quanto a do setor de turismo internacional em 2025. Vejo números se superando mês a mês, destinos recebendo novos olhares e, mais do que nunca, um reconhecimento sem precedentes da força do nosso país como referência global.

Brasil bate recordes e lidera crescimento mundial

Algo me chamou muita atenção ao analisar os relatórios da ONU Turismo este ano. O Brasil foi reconhecido como o país com maior crescimento do turismo internacional no mundo em 2025. Entre janeiro e setembro, registramos um salto de 45% no número de desembarques de turistas estrangeiros frente ao mesmo período de 2024. Para ter uma ideia, esse desempenho superou com folga destinos como Vietnã (+21%), Egito (+21%), Etiópia (+18%) e Japão (+18%). Nada mal para quem já foi considerado coadjuvante nesse setor, não é mesmo?

• Entre janeiro e setembro de 2025: aumento de 45% nas chegadas internacionais (Barômetro Mundial do Turismo da ONU);

• Quase 8 milhões de visitantes internacionais antes do fim de novembro;

• Expectativa de superar a marca histórica de 9 milhões até dezembro;

A sensação de reconhecimento é parte do clima que vejo na fala de Marcelo Freixo, presidente da Embratur. Ele celebra o prestígio concedido pelo Barômetro Mundial do Turismo e frisa algo que percebo ao ouvir e ler depoimentos de turistas: a busca pela autenticidade, por experiências e sensações únicas. Não é apenas turismo, é uma forma de viver e compartilhar o Brasil.

Autenticidade e experiências inesquecíveis movem o turismo brasileiro.

Os impactos financeiros: receitas e novos patamares

Esse intenso movimento estrangeiro trouxe benefícios concretos para nossa economia, como pude comprovar nos indicadores econômicos recentes. Nos primeiros nove meses de 2025, tivemos um aumento de 12% nas receitas com turismo internacional. De janeiro a outubro, os turistas injetaram US$ 6,617 bilhões no país, alta de 10,19% se comparado ao mesmo período do ano anterior (US$ 6,005 bilhões). Trata-se do maior valor já registrado desde 1995, com os gastos ultrapassando R$ 35 bilhões até outubro. Esse crescimento me fez pensar sobre a força do turismo como uma nova matriz econômica nacional, gerando emprego, renda e desenvolvimento espalhados por todo o território.

• Em fevereiro, foram US$ 823 milhões injetados na economia (+22%) (conforme dados oficiais);

• Janeiro também foi especial: 1,48 milhão de turistas, o melhor resultado para o mês desde 1970 (segundo registros oficiais);

• Primeiro trimestre: crescimento de 48% nas entradas internacionais em relação a 2024 (relatório divulgado em julho);

Planejamento, autenticidade e diversidade como motores

No meu entendimento, o sucesso não é fruto do acaso. O Brasil investiu em planejamento de longo prazo, promoção intensa de nossa autenticidade, diversidade cultural e compromisso com a sustentabilidade. Vejo isso refletido em parcerias estratégicas, como acordos audiovisuais com a Netflix, incentivos por meio do edital Brasil com S (com ênfase na produção ambiental na Amazônia), e no avanço do turismo criativo aliado a games e inovação — ampliado por soluções acessíveis como o Crédito do Trabalhador para quem busca meios de aproveitar o turismo também. Senti uma clara mudança de postura: aqui, a criatividade e as novas tecnologias se unem à tradição.

De acordo com minhas leituras recentes, a ação inédita da Embratur em 2025, ao alinhar esforços entre estados, municípios, companhias aéreas e ministérios, resultou em um aumento de quase 8 milhões de assentos internacionais em 2025 em comparação a 2022. Um crescimento de 80% nos voos disponíveis. O Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI) foi um divisor de águas.

Ambiente, cultura e sustentabilidade em alta

Algo que considero fundamental é o destaque dado à valorização dos destinos que respeitam o meio ambiente e as culturas locais. Para mim, iniciativas em conjunto com entidades como SOS Mata Atlântica, Biofábrica de Corais e ações de ESG mostram um caminho sem volta para o turismo sustentável. Um ponto me marcou: a compensação de 1.200 toneladas de CO₂ só em 2025, em projetos reais e monitorados.

• Conservação ambiental em projetos de reflorestamento;

• Valorização de comunidades tradicionais e produtos locais;

• Parceiras pela biodiversidade marítima e recuperação de recifes de coral;

• Ações práticas de inclusão social e geração de renda nos destinos.

Incentivo ao microempreendedorismo e experiências autênticas

Como consumidor e curioso por natureza, gosto de experimentar coisas novas quando viajo. Tenho visto que o apoio ao microempreendedorismo cresceu, em especial com a parceria entre Embratur e Sebrae, por meio do projeto Feel Brasil. Ele aposta em experiências autênticas, conectando turistas a destinos e vivências locais. Mais de 114 mil empregos formais foram criados só no primeiro semestre de 2025 por esse movimento, o que atesta o alcance social do turismo — reforçado por soluções acessíveis como o Crédito do Trabalhador para quem busca meios de aproveitar novas viagens.

Viagens que transformam pessoas e comunidades geram resultados reais.

Inovação e tecnologia aproximando o turismo do futuro

Outra coisa que chamou minha atenção foi o papel da tecnologia. O EmbraturLAB, laboratório de inovação lançado recentemente, acelerou 40 startups em 11 programas, trazendo para o setor as maiores tendências mundiais. As parcerias firmadas com Google e TikTok focam na promoção do conhecimento digital e no estímulo a novos negócios turísticos.

Sinto que a tecnologia virou protagonista de fato quando vejo o uso intensivo de big data e inteligência artificial pela Embratur na definição de estratégias de promoção internacional. O Brasil assumiu, assim, uma posição de liderança mundial em inovação para promoção do turismo, fato reconhecido por ONU Turismo e World Travel & Tourism Council.

Conclusão

Na minha visão, o crescimento do turismo internacional no Brasil em 2025 não é só escalar números e quebrar recordes. Trata-se de um novo ciclo, que mistura planejamento, respeito pelo meio ambiente, incentivo ao empreendedorismo, valorização da cultura, criatividade e inovação tecnológica. O Brasil mostrou que é possível somar desenvolvimento econômico com diversidade e sustentabilidade, atraindo olhares de todo o mundo e impactando comunidades dos quatro cantos do país.

Mais do que nunca, viajar pelo Brasil é sinônimo de descobrir, transformar e ser transformado por experiências genuínas. Como profissional, viajante e cidadão, vejo uma estrada empolgante se abrindo para o país. E estou otimista com o que vem por aí.

Perguntas frequentes

O que é turismo internacional no Brasil?

Turismo internacional no Brasil é a entrada de visitantes estrangeiros que viajam pelo país motivados por lazer, negócios, cultura ou eventos. Essas pessoas geram receitas com hospedagem, alimentação, transporte e consumo de produtos e serviços locais.

Quais os destinos mais visitados no Brasil?

Os destinos preferidos dos turistas internacionais incluem cidades como Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, São Paulo, Salvador, Manaus, Florianópolis e Fernando de Noronha, além das praias do Nordeste e regiões de ecoturismo.

Turismo internacional traz benefícios para o Brasil?

Sim, o turismo internacional traz benefícios financeiros, sociais e culturais para o Brasil, gerando empregos, renda, valorização do patrimônio e trocas culturais positivas.

Como o turismo impacta a economia brasileira?

O turismo internacional injeta bilhões de reais na economia através do consumo direto e indireto, estimulando cadeias produtivas, criando empregos e fortalecendo pequenos negócios em todo o país.

Vale a pena viajar pelo Brasil em 2024?

Acredito que sim, pois o país está em alta, com infraestrutura aprimorada, destinos diversificados, experiências autênticas e maior compromisso ambiental. Viajar pelo Brasil em 2024 representa oportunidades únicas de descoberta e apoio ao desenvolvimento local.